Thursday, December 13, 2007

"A Família em Rede" - capítulo VIII


No que diz respeito a este capítulo, o autor preocupou-se em desenvolver o facto das crianças hoje em dia, comportarem-se e desenvolverem atitudes diferentes daquelas que as crianças desenvolviam há uns tempos atrás. O pensamento que posso retirar disto é que as crianças vão se desenvolvendo à medida que vão atingindo o seu futuro, criando novos hábitos. As crianças agora são mais ambiciosas e penso que posso arriscar dizer que cada vez mais pensam "em grande", querendo sempre ter mais e mais, culpa também do mundo materialista em que vivemos actualmente. Contudo, penso que esta ambição e esta vontade de querer adquirir novos saberes, são grandes aliadas das novas tecnologias.
É necessário estar aberto a novas ideias e novos conhecimentos, se quisermos receber esta "geração tecnológica" da melhor forma. Talvez os pais devessem ser possuidores desta mentalidade, só dessa forma compreenderiam a utilidade das novas tecnologias e, consequentemente, os pensamentos e comportamentos dos seus filhos. Tendo chegado a estas linhas conclusivas, posso concordar com o autor quando este diz que lhe agrada o facto de "que as crianças usem os computadores como componentes de jogos de construção", o que reside no facto de isso "promover uma ruptura com a ideia de que o computador é algo separado do mundo real constituído pelas coisas físicas", o computador é real, e as vantagens das suas utilizações também são bem reais, o que se nota no dia-a-dia, quer escolar quer fora da escola. No entanto, essa realidade provém da fantasia que as crianças adoptam ao utilizarem o computador, o que já levanta questões mais complexas acerca da adequação das tecnologias ao universo infantil. Há que verificar em que é que estas são realmente benéficas para as crianças e adequar essas qualidades à "cultura" da criança, tão falada ao longo do livro de Seymour Papert. Isto quer dizer que, as crianças ao jogarem no computador, têm a tendência de adoptar os comportamentos dos actores dos jogos, e isso demonstra que o computador é capaz de ultrapassar barreiras que, por vezes, parecem tão bem definidas.
No fundo, a verdadeira questão defendida ao longo deste capítulo pelo autor, passa pela tentativa de fazer ver que as novas tecnologias podem intervir no mundo da educação e desempenhar um papel fundamental e extremamente auxiliativo, no desenvolvimento pessoal e escolar da criança em crescimento. Deste modo, o autor chega mesmo a aconselhar o leitor a que pense no que as novas tecnologias podem contribuir para todo o processo de construção do futuro, convidando-o a que reflicta acerca das novas tecnologias e na forma que estas têm se vindo a demonstrar benéficas para o desenvolvimento da criatividade, personalidade e inteligência das crianças. Resumindo, o futuro acaba por estar nas mãos daqueles que conseguem reflectir acerca das aprendizagens que vão adquirindo e desenvolvendo ao longo da vida.

"A Família em Rede" - capítulo VII


O capítulo VII do livro "A Família em Rede", de Seymour Papert, incide na influência das novas tecnologias no ensino. A Revolução Tecnológica da Educação causa ainda, um grande receio por parte dos pais, sendo que é isso que o autor pretende desenvolver ao longo do capítulo. Concordo com o ponto de vista do autor, pois a meu ver, as tecnologias ainda não são vistas como uma grande ajuda por todos. Em vez de assumirem as tecnologias apenas como instrumentos de lazer dos filhos, os pais deveriam preocupar-se mais em ter atenção à política de utilização dos computadores, pois estes não servem apenas para desenvolver a "cultura de aprendizagem" em casa, mas também devem reconhecer o que podem incrementar na escola.
As novas tecnologias ainda não são vistas como uma megamudança na escola, assumem-se fundamentais nos trabalhos de investigação, mas ainda não entram o suficiente nos programas curriculares para provocarem uma verdadeira mudança positiva e enriquecedora. Tendo isto em conta, poderíamos questionar se realmente a escola está preparada para receber esta megamudança. Mas essa mudança só poderá acontecer quando realmente criar alguma diferença, e para tal é necessário saber intervir nas áreas correctas, com as pessoas certas. Se repararmos, nos dias de hoje, se calhar essa mudança não é assim tão significativa. Quando entramos numa sala e vemos um computador em cada secretária, não ficamos de modo algum surpreendidos, já parece algo normal, que não "adianta" de muito.
O autor refere que é visto como um optimista em relação a esta mudança, e penso que posso dizer que também o sou, basta as pessoas começarem a acreditar naquilo que as novas tecnologias podem trazer de vantajoso, sobretudo as mais velhas, e ouvirem as pessoas especializadas no assunto. Segundo Papert, existem três grandes forças para esta mudança: a grande indústria, a revolução na aprendizagem e o poder das crianças. Quanto à indústria, esta pode contribuir na educação no campo dos manuais escolares. Segundo uma pesquisa que elaborei, existe a possibilidade de se adoptarem manuais escolares via "on-line" (http://www.dgidc.min-edu.pt/public/man_adop.asp), o que demonstra que as tecnologias podem realmente, facilitar a vida a muitas pessoas. Quando se fala em "revolução" na educação, esta diz respeito à alteração do modo de pensar sobre o "aprender", pois este deve estar aberto ao mundo das novas tecnologias. Relativamente ao poder das crianças, o assunto é muito simples, basta entendermos o valor e a importância da "cultura de aprendizagem", que já referi anteriormente, as crianças que estão habituadas a utilizarem o computador em casa, mais facilmente levam esse "conhecimento" para a escola, levando consigo a sua própria cultura de aprendizagem e assim, os primeiros passos para essa grande mudança. Deste modo, as crianças tornam-se "agentes" da mudança na escola, o que lhes oferece a oportunidade de adquirirem com maior facilidade novas oportunidades de aprender.

Monday, December 3, 2007

Projecto On-line


A aula prática de hoje foi inteiramente dedicada à realização das primeiras entradas no no nosso projecto on-line.
Graças à macro-estrutura que elaborámos, foi-nos muito mais fácil começar, apenas tivemos de seguir-nos pelo desenho e respeitarmos os passos que estabelecemos. Como primeira exploração do wordpress, houve aspectos que tivemos alguma dificuldade em fazer, mas que entanto, conseguimos ultrapassar explorando bem todas as suas funcionalidades e opções. A página principal já está praticamente feita, posteriormente, incluiremos todas as informações necessárias acerca da tecnologia blog e da reciclagem, uma vez que foi este o tema que escolhemos para desenvolver. No final, faremos as hiperligações. Ainda na aula de hoje, a professora enviou-nos por e-mail, o relatório de grupo que entregámos há umas semanas, tal como o guião de autor, corrigidos. Deste modo, podemos melhorar aspectos que, depois de corrigidos, verificámos que não estavam tão bem desenvolvidos como pensámos.

Friday, November 30, 2007

"A Família em Rede" - Capítulo VI


Logo no início deste capítulo, apercebi-me que se tratava de um minicurso em fluência tecnológica para toda a família. Segundo Papert, aquilo que no fundo ele sabe ao trabalhar com o computador, qualquer criança conseguiria aprender, até mesmo uma criança de oito ou quatro anos.
Pelo que fui percebendo ao longo do capítulo, este foi estruturado baseando-se em projectos para a família, onde todos os intervenientes desta pudessem participar nas actividades a serem desenvolvidas. O grande objectivo de todos os projectos em família, passa por três princípios: pela capacidade de alcançar aquilo que para nós parece ser inalcançável e, ainda, conseguir ir além disso; tornar o computador uma fonte de ideias para as crianças; e, por fim, não esquecer a cultura das crianças, para que estas se sintam bem com aquilo que estão a fazer e, sobretudo, à vontade. Aqui então, poderei falar do exemplo dado pelo autor quando Joan tenta ajudar a avó a fazer uma pesquisa sobre tartarugas. Dada à enorme quantidade de páginas encontradas, penso no que é que seria que uma criança faria perante tal situação e chego à conclusão que deveriam criar-se novas estratégias para que estas pudessem viver na cultura da Internet, que tanto se fala hoje em dia, só assim terão oportunidade de explorar o que as Tecnologias tanto dizem que podem e têm para dar.
Também só assim, poderão partilhar essa cultura com a família. Deveriam existir mais projectos que em vez de provocarem o "choque", nos seus utilizadores, provocassem, confiança. Falando no exemplo do MicroWorlds, este é um programa que quando aparece no ecrã, "há muita gente que sente um pequeno choque, não devido a alguma coisa que o programa faça mas, precisamente, porque não faz coisa alguma. A maior parte dos programas para crianças tomam a iniciativa de fazer qualquer coisa, nem que seja tocar apenas música. A maioria, mas não todos". Contudo, felizmente, existem aqueles que proporcionam a fluência computacional nas crianças ao explorarem o mundo da tecnologia, como por exemplo, a linguagem Logo, que permite que as crianças consigam ser verdadeiros utilizadores do computador competentes porque este segmento lhes permite aprender deste modo.
Em suma, o que será de realçar neste capítulo, é a necessidade de criação de projectos familiares no mundo das tecnologias, que lhes permita olhar, por exemplo, para o computador, como um produto de qualidade e cultura, quer para crianças, adultos ou idosos.

Monday, November 26, 2007

Cmap Tools



Através deste vídeo poderão conhecer melhor o funcionamento da ferramenta Cmap.

Macroestrutura do trabalho

A aula prática de hoje, foi bastante produtiva para o início da parte prática do nosso projecto. Completámos o guião de autor que tínhamos iniciado na última aula e elaborámos a macroestrutura do projecto. Na macroestrutura desenhámos então, através de um esquema elaborado no programa Cmap, os temas que iremos abordar, nomeadamente a Reciclagem e as informações que anteriormente tínhamos adquirido através das pesquisas que fizemos, acerca dos weblogs em contexto educativo. Colocámos também as hiperligações que iram estar presentes no Wordpress, uma vez que será o formato que iremos utilizar. Este esquema ajudar-nos-á a seguir a estrutura que pretendemos para a apresentação do projecto, tal como permitirá que o desenvolvamos de forma mais organizada. Da mesma forma que colocámos as hiperligações, descrevemos quais os elementos multimédia que iremos utilizar. No final, enviámos por email à professora, para que esta tenha uma ideia de como ficará, posteriormente, o trabalho. Contudo, é provável que durante a passagem para a parte prática, tenhamos novas ideias para a construção deste.
Para quem desconhece o programa Cmap Tools, neste site poderão conhecer a sua função: http://cmap.ihmc.us/.

Tuesday, November 20, 2007

Apresentação do powerpoint

Na aula prática de ontem, apresentámos o Powerpoint acerca da tecnologia que escolhemos para trabalhar. Expusemos então à turma, todas as características dos weblogs e os seus pontos fracos e fortes, relativamente à sua utilização no âmbito educativo.
Depois de todos os grupos apresentarem o seu powerpoint acerca da respectiva tecnologia, começámos a elaborar o guião de autor, de que a professora já tinha falado, para podermos passar então, na próxima aula, para a parte prática do trabalho. Já começámos a ter ideias acerca do tema que iremos desenvolver, no entanto, ainda queremos explorar um pouco mais aquilo que procuramos.